sexta-feira, 8 de março de 2013

As Respostas que Dormem Conosco

Quanto mais projeto meu futuro, mais acredito que preciso reler minha história, para dela, tirar o melhor destino. Ótima leitura amigos!

Toda vez que divagamos pelas incertezas  da vida, nos pegamos a dialogar com os por quês, porquês, porques, e por ques do nosso dia a dia. As vezes eles nos imersam ainda mais profundamente nas  dúvidas, principalmente se  eles referem-se ao futuro.

Mas ai, a reflexão inerente a tantos questionamentos sinaliza que  as respostas estão mais perto do que imaginamos,  elas se encontram por lugares que já andamos: o nosso passado, que a fugacidade dos dias levou, e  que deixamos que a voracidade do presente e a ânsia do futuro lhe furtassem a beleza dos fatos e a sabedoria neles impetrada.

Então se fizermos uma análise da vida,  descobriremos que nosso presente projetado em um futuro incógnito, nos furta a cada dia o saber e a magia das histórias vividas. Surpreendentemente, esse cenário nos rouba a reflexão, minimiza nossos pensamentos e capacidade de juntar os fatos, pois se não sabemos olhar nosso passado e lapidá-lo para viver o presente, jamais nos encontraremos em um futuro distante.

Na comunicação, na história, na ciência em geral, sempre  bebemos na fonte do passado para entender o presente e projetar o futuro. E me pergunto então, por quê não temos como hábito fazer isso com nossa vida? Por que a efemeridade das coisas nos engole de forma tão líquida?

Precisamos criar o hábito de olharmos para nós como uma história, de acertos e tropeços e dela tirar a glória, a base  para a construção do momento atual e para o arremesso certo ao futuro.

No marketing, costumamos tratar as vivências e histórias de organizações, como cases. Através desses, nós analisamos as estratégias empregadas, os atores envolvidos, o contexto da situação e o sucesso ou fracasso resultado disso.  Isso também pode ser tratado como a “análise de um fato passado envolvendo estratégia e inteligência”.

Na nossa vida também há uma fonte latente de sabedoria para beber no pretérito, principalmente quando nos deparamos com as grandes questões que poderão impactar nossa carreira, nosso relacionamento, nossa presença no mundo.

Confesso que não é a lição mais fácil a de olhar para dentro de nossa história. Há nesse remexer,  muros de pedras, casas erguidas, jardins floridos, pontes caídas, sementes vingadas, plantações eternamente adormecidas... Além de tudo, existe  a necessidade de sabermos ver o que apenas dorme e o que já morreu dentro de nós.

Mas esse, penso eu, é um exercício que ajudará a criar a linha divisória entre o que fomos e o que ainda somos, e entre o que fizemos e o que não queremos mais para nossas vidas, bem como,  ajudar na criação de estratégias para guiar nosso andar.


Fato: o passado está ali, é a própria teia da vida dormindo conosco.  Então por que não vasculhar na serenidade e hastes firmes dessa moldura para descobrir as cores certas para pintar nosso presente e projetar o futuro com um grande case de sucesso?

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