Quanto mais projeto meu futuro, mais acredito que preciso reler minha história, para dela, tirar o melhor destino. Ótima leitura amigos!
Toda vez que divagamos pelas
incertezas da vida, nos pegamos a dialogar
com os por quês, porquês, porques, e por ques do nosso dia a dia. As vezes eles nos imersam ainda mais profundamente nas dúvidas, principalmente se eles referem-se ao futuro.
Mas ai, a reflexão inerente a tantos
questionamentos sinaliza que as
respostas estão mais perto do que imaginamos, elas se encontram por lugares que já
andamos: o nosso passado, que a fugacidade dos dias levou, e que deixamos que a voracidade do presente e
a ânsia do futuro lhe furtassem a beleza dos fatos e a sabedoria neles
impetrada.
Então se fizermos uma análise da vida, descobriremos que nosso presente projetado em um
futuro incógnito, nos furta a cada dia o saber e a magia das histórias vividas.
Surpreendentemente, esse cenário nos rouba a reflexão, minimiza nossos pensamentos e
capacidade de juntar os fatos, pois se não sabemos olhar nosso passado e lapidá-lo
para viver o presente, jamais nos encontraremos em um futuro distante.
Na comunicação, na história, na
ciência em geral, sempre bebemos na
fonte do passado para entender o presente e projetar o futuro. E me pergunto então,
por quê não temos como hábito fazer isso com nossa vida? Por que a efemeridade
das coisas nos engole de forma tão líquida?
Precisamos criar o hábito de
olharmos para nós como uma história, de acertos e tropeços e dela tirar a
glória, a base para a construção do
momento atual e para o arremesso certo ao futuro.
No marketing, costumamos tratar as
vivências e histórias de organizações, como cases. Através desses, nós
analisamos as estratégias empregadas, os atores envolvidos, o contexto da
situação e o sucesso ou fracasso resultado disso. Isso também pode ser tratado como a “análise
de um fato passado envolvendo estratégia e inteligência”.
Na nossa vida também há uma fonte
latente de sabedoria para beber no pretérito, principalmente quando nos
deparamos com as grandes questões que poderão impactar nossa carreira, nosso
relacionamento, nossa presença no mundo.
Confesso que não é a lição mais
fácil a de olhar para dentro de nossa história. Há nesse remexer, muros de pedras, casas erguidas, jardins
floridos, pontes caídas, sementes vingadas, plantações eternamente
adormecidas... Além de tudo, existe a
necessidade de sabermos ver o que apenas dorme e o que já morreu dentro de nós.
Mas esse, penso eu, é um exercício
que ajudará a criar a linha divisória entre o que fomos e o que ainda somos, e
entre o que fizemos e o que não queremos mais para nossas vidas, bem como, ajudar na criação de estratégias para guiar
nosso andar.
Fato: o passado está ali, é a
própria teia da vida dormindo conosco. Então
por que não vasculhar na serenidade e hastes firmes dessa moldura para descobrir
as cores certas para pintar nosso presente e projetar o futuro com um grande
case de sucesso?
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