sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Para que Servem os Sonhos

...um pouco da minha percepção sobre nossos sonhos, desejos, utopias...



O que são os sonhos senão combustíveis dos passos de cada amanhecer...
Eles têm o poder de acordar e orvalhar as pétalas cansadas da vida que adormeceu na escuridão do anoitecer


Ah, os sonhos... eles são as vezes, ilusões que criamos para nos permitir novos passos
Mas que seria do nosso andar se não tivéssemos dos sonhos o abraço?


Os sonhos..., eles acalentam nossa alma cansada e por vezes desiludida
São de vez em quando, o verde da esperança e o florido – e único -  leque de possibilidades que podemos ver  da vida


E se não fossem os sonhos o que sustentaria nosso andar suspenso,  cheio de dúvidas e fraquezas?
A troco de que lançaríamos mais um passo no infinito da incerteza?




segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Incógnita Vida


Depois do andar intenso
Das malas nas costas, dos devaneios floridos
Depois das esperas insanas, e além dos desabrochares de sonhos adormecidos


Além da imprevisibilidade do caminho não planejado
E da sanidade de aceitar a irracionalidade 
Muito longe dos poemas insanos que embalavam a vida naquele  lugar desacordado


Distante do horizonte dos despertares loucos
E agora perto da serenidade que envolve a alma
Apesar de tudo, ainda nada sei, ou sobre a vida, sei pouco


Apenas sei, que o andar revela o oco, ou a imensidão infinita de mistérios
Então, o jeito é brincar de espiar o pouco que larga pólens no nosso presente
E deixar  que os passos nos sejam cadeados de abrir lentamente os segredos, que da nossa visão, estão  a frente!


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

A Força de um Sonho


Olá amigos,
depois de algum tempo sem postar, hoje atualizo meu blog com essa letra que fiz para um documentário (que retratava a realidade de quatro jovens universitários com necessidades especiais e de destinos distintos) que faríamos na Unijuí, na época em que eu cursava jornalismo. Espero que gostem.

  
Sim, aqui no lado algo machuca
Um pouco a frente há uma pedra
Mas esse sonho que cutuca
O intransponível não integra

E lá na frente a montanha
Não é sinal  que a vida acaba
E nem precisa de barganha
Para abrir a sua estrada

Cada um com sua fervura
Dos quatro ventos oriundos
Acalentados da mistura
Da diversidade deste mundo

Cada um com sua vida
Mas com as forças desse mundo
Que é juntar as tantas vidas
E levar o sonho mais a fundo

Descortinando os horizontes
Se superando com a coragem
Movendo as pedras dos dias “ontens”
Buscando sol com sua bagagem

Soma do conhecimento
Soma da interação com o desconhecido
Prova de superar o vento
Que tenta o sonho recém-nascido

Esse é o percurso de um desejo
Um sonho que nasce mais forte que a pedra
Se cristaliza no coração
E à outros sonhos se integra

Na pluralidade dessas vontades
Os vários tons se entrelaçam
E vai surgindo a liberdade
De todas as cores que se abraçam

E os quatro destinos assim juntos
Perpassam todas as montanhas
E o lugar ao sol é o seu mundo
A realidade sem barganha!